sábado, 25 de abril de 2015

Trecho do meu Diário de Paris 1


Estou indignada com a 14ª colocação do meu "Diário de Paris 1 : Europa sem Censura ", depois de já ter estado em segundo. É cruel, né? Afinal, quem foi rei nunca perde a majestade, concordam?
Por isso ,estou divulgando o primeiro capítulo do Diário.
Quem sabe, quem não leu, fica curioso e quem leu e gostou, divulga para mim.

[1º dia – chegando EM PARIS]

Esperta que sou, já tinha visto na internet como ir do aeroporto ao hotel de ônibus (lógico que táxi também não estava no meu roteiro!!), olhei as placas e fui para o ponto (como eu sou esperta!!!!!).
O ônibus chegou, perguntei quanto era a passagem, paguei e sentei.
Como boa carioca, perguntei ao motorista onde deveria saltar para ir para o hotel (mostrei o endereço), ele me disse pra descer na ópera, que era o ponto final e lá fui eu, olhando a paisagem. Quando chegou ao ponto final, o motorista me abordou e disse que essa era a última viagem dele e que morava próximo ao hotel e, se eu quisesse, poderia espera-lo, que me deixaria no hotel. Lógico que aceitei!!!!
Pegamos outro ônibus (ele carregando minha mala), fomos conversando, descemos e ele me deixou em frente ao hotel. Pensei: “nossa, como os franceses são educados!!!”.
Mas apesar de francês, ele é homem, e me convidou para sair à noite. Lógico que aceitei. Não que tenha gostado dele, mas vigarista que sou, pensei logo que ia jantar de graça (ele me convidou para jantar) e para fazer um tour pela cidade. Marcamos para às 20horas. Alguém lá em cima gosta de mim, né?
Cheguei ao hotel, deixei as malas e fui procurar um mercado para comprar algumas coisas para comer (afinal, só tinha comido aquela mixaria no avião e a perspectiva era jantar, mas vai que dá alguma zebra!!!), fiz minhas comprinhas e fiquei conversando com o dono da mercearia, pegando informações. Comprei, paguei, agradeci e fui embora.
Entrei na farmácia (MEUS CREMES!!!!) e, quando sai, quem me aborda? O cara da mercearia. Convidou–me para tomar um café (já deu pra notar que a senha para o meu coração é me convidar para comer, né?).
Aceitei, sentamos em um bistrô, fizemos um lanche conversamos e ele me convidou para sair à noite. Disse que estava muito cansada da viagem (FALSA!!!) e marcamos para o dia seguinte de manhã, para vermos o desfile do 14 de julho na Champs Elysees (me belisquem!!!!! Não tô acreditando!!!)
Voltei para o hotel, me arrumei toda poderosa e fui esperar o motorista. Enquanto esperava na recepção, fiquei conversando com um hóspede que me convidou para jantar (será que estou com cara de faminta????) pedi desculpas, agradeci, mas disse que não podia aceitar, pois já tinha compromisso.
Ele me disse que tudo bem, mas se meu amigo não viesse, teria prazer em me levar para jantar.
Agradeci, mas o meu motorista já tinha chegado. E lá fui eu, toda serelepe, entrar num FIAT velho.
Jantamos, fomos a Torre Eifel, ao palácio do governo, a Catedral de Notre Dame, a Sacré Coeur, ao Louvre e a Champs Elysees.
Nossa, como os franceses são gentis!!! Pagam a conta, são divertidos, simpáticos, mas querem passar a mão na minha perna (parece que nunca viram mulher de perna grossa!!!).
Disse pra eles que, no Brasil, quando um homem passa a mão na perna da mulher que nem conhece, dizemos que é um “ homem safado”. Eles adoraram a palavra e disseram que não são safados. Que “c’est normale” na França passar a mão na perna e eu disse que no meu país não é normal (às vezes minto um pouco, né?).
Lógico que o motorista queria me passar o “cerol” no final da noite, mas eu, que sou uma mulher séria, nunca dou no 1º dia!!! (Vou confessar que não é seriedade, é trauma, pois uma vez meu filho usou a seguinte frase: “tem umas vadias que dão no 1º dia”. Juro que sempre que saio pela 1ª vez com um homem, me lembro dessa frase).
Conclusão do 1º dia: me diverti horrores, não gastei nenhum euro, fiz um intensivo de francês ,fiquei alimentada e não dei pra ninguém!!!
Au revoir, meninas. Bisous!

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